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Foto de propriedade da amiga Maria Lúcia Tim |
SEMPRE...ETERNAMENTE!
Foi no início da primavera passada...Um dia tão lindo, tão lindo como nunca houve igual.
Conhecemo-nos com um simples aperto de mão e um doce sorriso. Jamais aquele instante voltará, eu, porém, dele me lembrarei eternamente. Ele foi a minha alegria, o auge da estrada da minha vida.
Ele jurou-me amor eterno e ouço suas palavras como se tivessem sido gravadas pela brisa, para eternamente ecoarem em meus ouvidos: “Juro pela primavera que nasce, dedicar-lhe o meu amor para todo o sempre... Eternamente”. Mas Deus não o quis e no fim desta mesma primavera ele se foi... Foi para nunca mais voltar. Foi para esperar-me lá em cima, lá onde seria nosso lar após a morte. A bruxa da morte levou-o para si, antes que eu pudesse tê-lo ao meu lado para sempre. Levou-o para sua morada, para tê-lo à sua mercê.
E agora que uma nova primavera se inicia, como outras que virão, eu me recordo de suas ternas palavras – “Sempre...Eternamente”. (24/10/1971)
Devo contar que esta história não é verídica, mas fruto de um coração de menina que queria impressionar os colegas de turma. E conseguiu: todo mundo chorou, até a professora. Expliquei que não era baseado em fatos reais, mas que havia tido a inspiração de escrever algo romântico para o jornalzinho da escola.
Sempre que possível, colocarei as datas em que foram criados, porém, nem todas estão gravadas, mas a idéia de um momento fixo no tempo me fascina, pois faz a mente retroceder e recordar dos colegas, dos professores, do colégio. Não para ser lembrado com tristeza, mas para ser encarado como um degrau da caminhada.
Beijos e até a próxima